Segunda-feira, 21 de Maio de 2012

Não deixa de ser revelador que o primeiro casamento em Portugal no usus antiquor ao abrigo do Summorum Pontificum tenha sido realizado cinco anos após a publicação do motu proprio, por um sacerdote espanhol acolitado por... espanhóis. Vieram propositadamente de Madrid, meia década volvida.



publicado por Afonso Miguel às 19:00 | link do post | comentar

10 comentários:
De Afonso Miguel a 22 de Maio de 2012 às 18:53
Sim, li no texto que o Hugo Pinto Abreu publicou  (http://unavoceportugal.wordpress.com/2012/05/14/uma-geracao-que-desponta-2/) que nem todos eram espanhóis, embora a indicação do Hugo não seja coincidente com a sua. Em todo o caso, apenas um português. Sintomático de como as coisas andam por cá...


Cumpts.


De MPV a 22 de Maio de 2012 às 20:07
Infelizmente nenhum dos sacerdotes Portugueses que conhecemos sentiu-se à vontade para celebrar a Missa e oficiar o Matrimónio.
Lamentavelmente, Portugal mantém-se preso nos anos 70's e 80's, num clima de medo e desconfiança.


De Afonso Miguel a 22 de Maio de 2012 às 23:17
Não se sentiram à vontade por não saberem oficiar ou por medo de represálias? O MPV esteve ligado à preparação deste casamento?


Cumpts.


De MPV a 23 de Maio de 2012 às 00:09
Por medo de represálias.

Eu estive intimamente ligado à preparação: era o noivo!


De Afonso Miguel a 23 de Maio de 2012 às 12:49
Lamento, embora estivesse certo de que era esse o motivo. É, de facto, sintomático de um país que se deixou dominar por um certo terror modernista.


Congratulo-me com a vossa coragem em prosseguir, ainda que recorrendo a um sacerdote estrangeiro, e aproveito para lhe desejar, a si e à sua esposa, as maiores alegrias em Cristo.


De Hugo Pinto Abreu a 23 de Maio de 2012 às 13:22
Caro Afonso,


Efectivamente presumi que três deles fossem espanhóis. Em todo o caso, o ponto que quiseste fazer mantém-se: três deles vieram de Espanha.


Abraço,


HPA


De Afonso Miguel a 23 de Maio de 2012 às 17:12

Caro Hugo,


A situação é terrível. Este medo de represálias é gritante e merecia uma intervenção imediata e efetivamente consequente de Roma. Quem sabe se a FSSPX, elevada a prelatura pessoal, não a acabará por dar? Penso que é a única esperança...

 

Cumpts.



De Miles a 25 de Maio de 2012 às 14:13

Caro Afonso

Creio que um dos principais benefícios a decorrer de uma eventual regularização canónica da FSSPX, será o facto de que muitos sacerdotes diocesanos - afastado o medo das sanções canónicas - se poderão abeirar dela em busca de uma auxílio que se prentederá mútuo. Por outro lado, no terreno, uma FSSPX regularizada poderá cooperar também, numa autêntica confluência de forças, com a FSSP, o IBP, os Franciscanos da Imaculada ou o Instituto do Cristo Rei. Não se vê por que isso não possa suceder e sempre em maior benefício da Tradição Católica. E é uma pena que certas cabeças duras cripto-sedevacantistas não consigam compreender algo tão simples. Enfiaram-se na catacumba e lá querem continuar.


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