De António Bastos a 18 de Dezembro de 2009 às 23:52
Ao ler o post ocorreu-me a advertência feita pelo Pe. João Seabra na sua entrevista televisiva. Não tenhamos dúvidas de que mais tarde ou mais cedo a Igreja entrará na clandestinidade. Falar da própria vida como um dom do Altíssimo do qual em principio não podemos dispor é uma "aberração" inconcebivel para um mundo estruturado em função da vontade do homem destes tempos modernos, homem esse que se autodivinizou. O embate entre estas duas visões antagónicas é pois inevitavel. A tua "receita" bem pragmática para viver o dia-a-dia é, por outras palavras, aquilo que muitas vezes digo a mim próprio. Há momentos em que digo que gostaria de ser mais burro, visto que viveria mais descontraído.
Mas há tanta doçura no jugo suave de Cristo, meu bom amigo. Não queiras ser burro.
Este post é uma espécie de desabafo entre minis, numa qualquer taberna. Daqueles desabafos que, entre a mais rica asneirada do mundo que é a nossa, consegue enumerar todas as doenças e todas as receitas: para grandes males, grandes remédios. Pelo meio, a ironia cortante.
Um abraço de resistência.
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