De Anónimo a 30 de Outubro de 2009 às 11:52
Muito bem. A questão simples que abordas implica uma questão simples de amor ao próximo. Onde o amor (quer o cívico, quer o erótico) é matéria de convenção entre as partes envolvidas, a satisfação das partes sobrevém à obtenção das finalidades. Assim, se uma das partes pretender algo, ao outro basta-lhe mentir. E enquanto essa pacificação do desejo se mantiver, tudo está numa forma perfeita, porque a finalidade está obtida.
Uma relação fundada na mentira...

Um grande abraço
O Corcunda


De Afonso Miguel a 30 de Outubro de 2009 às 18:58
Há ainda um problema, mesmo para aqueles que defendem que a norma da comunidade deve ter uma matriz católica: saber se a querem por a considerarem eficaz face á modernidade (satisfação de uma necessidade de ordem) ou porque lhe reconhecem, antes de mais, um caminho comunitário para o Bem. Penso que é aqui que muitas vezes se delimita a fronteira entre um conservadorismo das tradições, e um tradicionalismo que pretende conservar algo específico, isto é, que tem uma finalidade objectiva.

Obrigado pelo comentário,
Abraço


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